Publicado em: 26/06/2018 18:30:49
A Professora Kátia Sebastiana Carvalho dos Santos Farias, do DMAT, teve capítulo intitulado Formação de professores e práticas aritméticas nas escolas normal e primária da província do Rio de Janeiro, publicado no livro Histórias de formação de professores: a docência da matemática no Brasil, da Editora EDUFBA
A Professora Kátia Sebastiana Carvalho dos Santos Farias, do DMAT, teve capítulo de livro intitulado “Formação de professores e práticas aritméticas nas escolas normal e primária da província do Rio de Janeiro”, publicado no livro Histórias de formação de professores: a docência da matemática no Brasil, pela Editora EDUFBA, da Universidade Federal da Bahia, 2018.
Esta publicação se propõe ser uma contribuição, em particular, para alunos e professores de cursos de graduação e pós-graduação que, em seus programas, contemplam disciplinas problematizadoras da formação e da prática de professores brasileiros que ensinam e ensinaram matemática. O capítulo escrito pela Professora Kátia analisa a formação de professores no século XIX, e defende que as práticas aritméticas na formação de professores na Escola Normal da Província do Rio de Janeiro foram realizadas sob os condicionamentos de diferentes contextos de atividade humana. Esses diferentes campos e contextos de atividade humana teriam impactado de forma complexa - e até mesmo contraditória – os propósitos educativos e as formas de organização não só da Escola Normal da Província do Rio de Janeiro, como também das próprias escolas de primeiras letras. Mais especificamente, teriam impactado também o papel formativo e as práticas aritméticas tanto na Escola Normal quanto das escolas primárias. Quais seriam essas contradições? Quais diferentes práticas? O que nos levou a pensar nessas múltiplas possibilidades? Mas afinal, o que aprendiam os normalistas para serem professores? Quem definia esses conteúdos? Como eles eram trabalhados na materialidade das práticas cotidianas? Como participaram da constituição do corpus teórico das “Ciências da educação” que conquistava certa autonomia a partir do último quartel do século XIX? Consideramos essas questões entendendo que o passado não é um lugar de buscar explicações ou lições para o presente, mas como um campo de diálogos.
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Fonte: DMAT